Pouco divulgada nos grandes veículos midiáticos, é raro se
deparar com algum novo nome da MPB nas rádios populares brasileiras. Mas a MPB
não morreu, longe disso. Com a popularização da nossa amada, salve e salve
internet, está a alcance de todos, vários trabalhos de artistas independentes
que deixariam Elis Regina e Gonzaguinha felizes por essa nova geração, que ao
renovar o jeito de fazer música mantém a essência e beleza da nacional música.
A Xepa também recomenda o site da Musicoteca, portal que
divulga os novos nomes da música nacional e que também está no Facebook.
Com melodias suaves, as canções de Bárbara mesclam a
vanguarda rock n’roll e brega com letras líricas. A cantora tem versões das
clássicas “Por que Brigamos?” e “Sua Estupidez” que merecem ser ouvidas.
Proprietário de uma voz poderosa, Filipe Catto é dito como
“o novo Ney Matogrosso”. Com um repertório profundo, Catto nos traz uma
interpretação intensa de cada uma de suas músicas.
Guri teve seu primeiro disco lançado em 2013 o “Quando
Calou-se a Multidão”. Vindo de bandas como a Pública e Império da Lã, Guri nos
presenteia com um disco poético e harmonioso, com canções intimistas.
A múltipla talentosa Juçara Marçal, professora, vinda de
diversas bandas, se destacou com seu
primeiro álbum solo, “Encarnado” do ano passado. O disco foi alvo de excelente críticas
especializadas, sendo reconhecido como o melhor do ano. As canções do disco
apresentam profunda critica social e sonoridade única.
Léo Fressato é o compositor de “Oração”, sucesso de A Banda
Mais Bonita da Cidade que viralizou no YouTube em 2011. Com composições que
destrincham os sentimentos humanos mais contidos, Léo nos convida a uma emoção
a cada verso.
MARCELO JENECI
Jeneci faz poesia em música; com um repertório dos mais
belos e doloridos sentimentos. Ao lado de Laura Lavieri e sua sanfona, cada
música de Jeneci se guarda num lugar inesquecível.
MONIQUE KESSOUS
Monique tem composições intensas e românticas fáceis de se
identificar. A semelhança com a voz de Marisa
Monte somada ao frescor dos arranjos e a interpretação da cantora, fazem de
Monique Kessous um dos grandes nomes dessa nova geração.
Rubel Brisolla, recente no cenário musical, nos apresenta
arranjos simples e sofisticados casados com letras afáveis.
A banda possui fortes influências da cultura das regiões
Nordeste, e principalmente Norte do país. Remetendo a sonoridade das músicas das
décadas de setenta, porém, feita de forma singular, Saulo Duarte e a Unidade
resgata o bom e velho romantismo sem cair na pieguice.
Seu mais novo álbum “Esmeraldas” de 2014 apresenta um
turbilhão de sentimentos. Canções de dor e amor em batidas de instrumentos
múltiplos contrasta com a voz suave da cantora. Tiê se consolida com uma das
compositoras mais poderosas e sentimentais da sua geração.
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