“Independência ou morte? ”, grito que Dom Pedro deu as margens do Rio Ipiranga, dia 7 de setembro de 1822, considerado feriado nacional, marcou um ponto crucial na nossa história, pois a partir de então o Brasil deixou de ser colônia de Portugal e passou a ter sua independência como Estado.
terça-feira, 24 de setembro de 2024
7 de setembro: O perigo de uma história única
terça-feira, 10 de setembro de 2024
Uma viagem dentro da nossa "divertida" mente
No filme “Divertida Mente 2”, a mente humana é muito bem retratada, visto que especialistas, psicólogos e psiquiatras fizeram parte do processo de produção da animação. Nesta trama, a protagonista Riley está entrando na fase da adolescência e acompanhamos o surgimento de quatro novas emoções: Inveja, Ansiedade, Tédio e Vergonha. Esse roteiro tem base nas conclusões do americano Paul Ekman, que afirma que essas emoções são universais, sendo que as retratadas no primeiro filme estão presentes em nossa vida desde que nascemos e evoluem conosco, se tornando mais complexas.
A reflexão mais importante que o filme nos traz é a percepção de que nenhuma emoção é ruim e que é normal sentirmos todas elas, sendo que não precisamos ficar preocupados em sentir ansiedade, por exemplo. As emoções que podem ser consideradas como “vilãs” também são importantes para o nosso desenvolvimento:
- Tristeza: é uma emoção que permite enxergar com clareza a realidade. No filme, até mesmo a personagem Alegria passa por um momento triste, mostrando que ninguém é feliz o tempo inteiro. A Tristeza também é uma das emoções que mais ajuda a controlar a ansiedade da Riley;
- Raiva: não aceita as injustiças, permitindo que a vida aconteça apesar delas e evitando as pessoas de se passarem por “bobas”;
- Medo e Nojinho: ambas as emoções são essenciais em determinados momentos, pois evitam o perigo e ajudam na manutenção da nossa saúde. Por exemplo, o nojo impede de comer determinado alimento estragado;
- Tédio: muito bem representado com o uso do celular, já que os adolescentes pensam erroneamente que o smartphone vai salvá-los do tédio, sendo que acontece justamente o contrário. Porém, na fase da puberdade, essa emoção ajuda a diminuir a intensidade dos sentimentos;
- Inveja: existem pesquisas que mostram dois tipos de inveja, uma maléfica e outra benigna. A benéfica, ajuda a identificar e lutar para conquistar os interesses;
- Vergonha: impede o ser de tomar atitudes constrangedoras e de receber julgamentos;
- Ansiedade: se controlada, permite antecipar determinados cenários, deixando-nos preparados para enfrentar algumas situações. A ansiedade para uma prova faz com que o sujeito estude e fique preparado, levando a um bom resultado final.
O problema é quando deixamos que somente uma emoção assuma o controle, como retratado na crise de ansiedade da Riley. Nenhuma emoção em excesso é benéfica, por isso é importante tentar manter um equilíbrio entre elas, sem tentar reprimir ou sentir somente uma emoção. Atualmente, numa sociedade que prega o tempo inteiro a alegria, somos tentados a pensar que o certo é estar totalmente feliz o tempo inteiro. Mas isso é impossível e também prejudica em certo ponto, por isso, não se cobre tanto para estar feliz a todo momento! A Alegria diz “acho que é normal sentirmos menos alegria quando crescemos”, mostrando que está tudo bem você acolher outras emoções.
Até a próxima!
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