terça-feira, 22 de outubro de 2024

Já pensou em ter os seus sonhos gravados?

    Pensar em ter seus próprios sonhos gravados por alguma tecnologia parece uma utopia, né? Mas está cada dia mais próximo de se tornar uma realidade. O ser humano tem feito a  tecnologia avançar rompendo com barreiras, limites e sem pensar o quanto pode ser desastroso.



    Segundo o Jornal Time Entertainment, publicado dia 29 de setembro de 2024, pesquisadores japoneses desenvolveram um equipamento que pode revolucionar a história da humanidade, um gravador de sonhos, que permite gravar e posteriormente assistir, assim como um streaming. O dispositivo de gravação de sonhos funciona a partir de imagens obtidas através de ressonância magnética que registram as atividades neurais detalhadamente. Depois essas imagens codificadas são traduzidas por uma inteligência artificial (IA), que vem mostrando uma precisão de tradução de 60%, podendo chegar até 70% quando o sonho possui foco em pessoas, objetos, etc. Essa tecnologia ainda está em fase inicial, sendo testada em voluntários.

Paralelamente, a série da Netflix, "Black Mirror" retrata as manipulações da inteligência artificial na vida dos personagens e o quão negativo podem ser os impactos dessa relação. O mais interessante é que a maioria dos personagens vivenciam algo muito semelhante aos nossos cotidianos, nos mostrando que essas tecnologias consideradas “utópicas” estão próximas de serem vividas. Na temporada 1, episódio 3 “The Entire History for You” nos deparamos com a possibilidade de rever as próprias memórias sozinho ou compartilhado em uma TV, a partir de um chip chamado “grão” implantado no cérebro. Nesse sentido, o protagonista desconfia que sua esposa está o traindo, o que faz com ele fique obsessivo por detalhes das memórias gravadas, as quais ele reassiste a todo momento para tentar encontrar algum sinal da suposta traição. Além disso, quando o personagem desconfia das falas de sua esposa, ele a obriga a compartilhar as memórias na tv para rebate-las. Isso faz com que a relação do casal seja possessiva e agressiva. Também nos mostra que os nossos dados gravados não cabe só a nós, mas sim aos outros também, o que pode ser extremamente invasivo, assim como o sonhos que são codificadas. Será que seria positivo outras pessoas terem acesso aos nossos sonhos? 

  Afinal de contas, até que ponto o uso da tecnologia é ético? E o quanto estamos dispostos a permitir que ela controle parte ou toda a nossa vida? Como diz o ditado popular "há dois lados na moeda", o lado negativo, mas também há o lado positivo, visto que essa nova tecnologia proporcionará muitos avanços, principalmente na área da saúde, onde poderá agregar na psicologia, por exemplo, possibilitando uma análise mais profundo do paciente. O que você me diz sobre isso? Deixe nos comentários.

terça-feira, 8 de outubro de 2024

Romantize sua vida

     Se você gosta de assistir os reels do Instagram ou os vídeos curtos do TikTok, com certeza já deve ter visto alguém falar sobre romantizar a vida. Esse conceito é mais uma das tendências que a pandemia da Covid19 nos proporcionou e que perdura até hoje. Caso nunca tenha ouvido sobre esse tema, essa frase “romantize sua vida” pode parecer uma frivolidade, mas, conhecendo mais sobre isso e descobrindo que tem benefícios, você mesmo vai querer aplicar essa prática.

Romantizar a vida é uma forma de enxergar beleza onde há rotina, ou seja, em pequenas coisas do dia a dia. A tendência propõe que encontremos felicidade no presente e que aproveitemos mais as nossas vidas, ao invés de viver esperando pelas férias ou pelos finais de semana. A influência tem como proposta romantizar a vida em coisas básicas, sem a necessidade de gerar gastos. Você pode praticar a tendência tirando fotos bonitas, dançando sua música favorita ou apreciando o pôr do sol, por exemplo.

Os especialistas dizem que esse hábito é uma vertente da “mindfulness” – atenção plena – que é uma técnica para desenvolver consciência sobre o seu corpo e sua mente através da atenção no momento presente. Foi comprovado pela psicologia, que esse exercício proporciona relaxamento, reduz a depressão, melhora o sono e as atividades físicas. Outra inspiração também pode ter sido o costume dinamarquês denominado “hygge”, que é basicamente o bem-estar do estilo de vida dos dinamarqueses, considerados como o povo mais feliz do mundo, que inclui conforto e lares quentes. Em suma, romantizar a vida é uma forma de buscar constantemente a felicidade em aspectos do presente, sem idealizar o que não é acessível. 

Mas atenção!

Você não pode evitar os acontecimentos ruins do cotidiano, mas pode mudar a forma como os enxerga e não deixar a vida passar sem que você perceba. Contudo, é importante fazer isso da forma correta, ou seja, não resumir sua vida as postagens bonitas e aos recortes desses momentos “românticos”, mas sim encarar a realidade. Na vida passamos por altos e baixos, então temos que enfrentar os desafios do presente para não criar um mundo irreal onde não existem situações difíceis.

A vida é cheia de momentos especiais, por isso aprecie a natureza, explore novos hobbies, celebre até as pequenas conquistas, agradeça pelas coisas simples e aproveite o presente com um sorriso no rosto! Comece agora mesmo, parando um pouco, olhando ao redor e percebendo o quão bom é estar vivendo neste momento.

 Até a próxima!

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terça-feira, 24 de setembro de 2024

7 de setembro: O perigo de uma história única

     “Independência ou morte? ”, grito que Dom Pedro deu as margens do Rio Ipiranga, dia 7 de setembro de 1822, considerado feriado nacional, marcou um ponto crucial na nossa história, pois a partir de então o Brasil deixou de ser colônia de Portugal e passou a ter sua independência como Estado.


    Quando falamos da independência do Brasil, na maioria das vezes, imaginamos o quadro “Grito do Ipiranga”, pintado por Pedro Américo. Essa arte foi encomendada e atualmente encontra-se no Museu do Ipiranga em São Paulo. Ela retrata de forma gloriosa o dia desse acontecimento. Ao observá-la percebe-se que Dom Pedro recebe uma posição de destaque, por ser retratado quase ao centro, com trajes nobres e com a mão, em que segura a espada, voltada para alto, demonstrando bravura e heroísmo. Em seu entorno, há muitos cavaleiros montados em cavalos, que são pintados de uma maneira que traz um movimento a imagem, como se estivessem prestes a cavalgar, os trajes são típicos da posição social e muitos estão com suas espadas esquivadas para o alto, seguradas pela mão direita, mostrando formalidade e sincronia. Enfim, tudo é muito idealizado. Mas, será que realmente foi dessa forma? 

    Não, não foi assim. Esse evento ocorreu em 1822 e o quadro foi pintado por um artista que nascera tempos depois, em 1843. Pedro Américo analisou diversos documentos históricos, vestes imperiais, visitou o local, entre outros. Tudo para que pudesse ser realizada uma obra de exaltação ao grande feito, que pudesse transmitir um caráter esplendoroso, retratando algo muito diferente do que realmente aconteceu. Alguns historiadores dizem que possivelmente Dom Pedro parou no Rio Ipiranga pelo fato de estar sofrendo de problemas intestinais que o obrigava a fazer paradas no trajeto. Também fizeram esse longo percurso, do Rio de Janeiro a São Paulo, de mula, por ser um animal que tem uma maior resistência a peso, vestia trajes simples e não estava acompanhado de muitas pessoas. Além disso, o imperador estava sendo pressionado para retornar a Portugal, sendo aconselhado por sua corte a fazer a separação da coroa portuguesa com o Brasil.

    Com essa desconstrução do quadro, podemos fazer uma alusão ao “Perigo de uma História Única” de Chimamanda Adichie, obra em que ela nos ensina que muitas das vezes conhecemos apenas um lado da história e a tornamos uma verdade universal. Assim foi e é o dia 7 de setembro, um dia que é retratado e ensinado de maneira idealizada, o que faz com que alunos sejam facilmente convencidos de que aquilo é real. Isso nos mostra a importância de questionar e buscar outras versões de uma mesma história, para não nos tornarmos ignorantes e réus.

terça-feira, 10 de setembro de 2024

Uma viagem dentro da nossa "divertida" mente

No filme “Divertida Mente 2”, a mente humana é muito bem retratada, visto que especialistas, psicólogos e psiquiatras fizeram parte do processo de produção da animação. Nesta trama, a protagonista Riley está entrando na fase da adolescência e acompanhamos o surgimento de quatro novas emoções: Inveja, Ansiedade, Tédio e Vergonha. Esse roteiro tem base nas conclusões do americano Paul Ekman, que afirma que essas emoções são universais, sendo que as retratadas no primeiro filme estão presentes em nossa vida desde que nascemos e evoluem conosco, se tornando mais complexas.

A reflexão mais importante que o filme nos traz é a percepção de que nenhuma emoção é ruim e que é normal sentirmos todas elas, sendo que não precisamos ficar preocupados em sentir ansiedade, por exemplo. As emoções que podem ser consideradas como “vilãs” também são importantes para o nosso desenvolvimento:

  • Tristeza: é uma emoção que permite enxergar com clareza a realidade. No filme, até mesmo a personagem Alegria passa por um momento triste, mostrando que ninguém é feliz o tempo inteiro. A Tristeza também é uma das emoções que mais ajuda a controlar a ansiedade da Riley;
  • Raiva: não aceita as injustiças, permitindo que a vida aconteça apesar delas e evitando as pessoas de se passarem por “bobas”;
  • Medo e Nojinho: ambas as emoções são essenciais em determinados momentos, pois evitam o perigo e ajudam na manutenção da nossa saúde. Por exemplo, o nojo impede de comer determinado alimento estragado;
  • Tédio: muito bem representado com o uso do celular, já que os adolescentes pensam erroneamente que o smartphone vai salvá-los do tédio, sendo que acontece justamente o contrário. Porém, na fase da puberdade, essa emoção ajuda a diminuir a intensidade dos sentimentos;
  • Inveja: existem pesquisas que mostram dois tipos de inveja, uma maléfica e outra benigna. A benéfica, ajuda a identificar e lutar para conquistar os interesses;
  • Vergonha: impede o ser de tomar atitudes constrangedoras e de receber julgamentos;
  • Ansiedade: se controlada, permite antecipar determinados cenários, deixando-nos preparados para enfrentar algumas situações. A ansiedade para uma prova faz com que o sujeito estude e fique preparado, levando a um bom resultado final.

O problema é quando deixamos que somente uma emoção assuma o controle, como retratado na crise de ansiedade da Riley. Nenhuma emoção em excesso é benéfica, por isso é importante tentar manter um equilíbrio entre elas, sem tentar reprimir ou sentir somente uma emoção. Atualmente, numa sociedade que prega o tempo inteiro a alegria, somos tentados a pensar que o certo é estar totalmente feliz o tempo inteiro. Mas isso é impossível e também prejudica em certo ponto, por isso, não se cobre tanto para estar feliz a todo momento! A Alegria diz “acho que é normal sentirmos menos alegria quando crescemos”, mostrando que está tudo bem você acolher outras emoções.

Até a próxima!

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terça-feira, 27 de agosto de 2024

Como conciliar o último ano do ensino médio com o vestibular?

    Não é tarefa fácil conciliar duas coisas que exigem tempo e dedicação: escola e vestibular. Muitos que estão no terceiro ano do ensino médio encontram-se perdidos e não sabem por onde começar a se organizar, ainda mais quando não se tem cursinho para auxiliar ou o ensino da escola não é focado para vestibular. Se você se identifica, muita calma nessa hora! Respira fundo, você vai conseguir. 


Aqui vão algumas dicas para você se organizar:

    1. Veja quanto tempo você tem disponível para estudar, pois ter essa consciência permite a criação de um cronograma real, sem idealizações. Além do mais, ter um tempo reservado para os estudos faz com que seu cérebro se acostume e com o passar do tempo se torna monótono. Comece aos poucos, hoje, estude meia hora, semana que vem uma e assim por diante;
    2. Se você tem interesse por uma universidade específica e ela tem o seu próprio método de entrar, conheça-o bem. Esteja por dentro das datas de inscrição, prova, etc. Fique familiarizado como que é a prova, quantas questões possui, quais conteúdos são mais decorrentes, quantidade de fases, entre outros. Por incrível que pareça, isso é uma vantagem, já que te proporciona criar estratégias de prova e consequentemente de estudo;
    3. Faça uma lista das matérias que você tem mais dificuldades e procure iniciar os estudos por elas, isso te dará um norte. O que já se conhece é necessário apenas fazer revisões e exercícios;
    4. Saiba seus métodos de estudos, é bem provável que cada matéria você aprenda de um jeito diferente, por exemplo, matemática geralmente se aprende fazendo exercícios, história assistindo vídeo aulas, fazer resumo, etc;
    5. Depois de tudo que foi falado anteriormente, faça um cronograma. Encaixe o que deve ser feito naquele horário que você destinou para estudar, assim não perderá tempo. Seja sincero (a) consigo mesmo (a) e saiba dos seus limites, não adianta colocar tarefas demais que você não cumprirá;
    6. Preste atenção nas aulas da escola, entenda o conteúdo, tire dúvidas e dedique-se o máximo possível no tempo da aula, faça anotações durante, realize na aula o que foi proposto para evitar que fique coisas para fazer ao chegar em casa;
    7. Tenha momentos de lazer e descanso, é necessário.
    Lembrando que não há regras para se organizar nos estudos, essas são algumas que fazem sentido para mim e está tudo bem se não fizer para você!

terça-feira, 20 de agosto de 2024

De olho no ENEM: Revolução Constitucionalista de 1932

    No dia 9 de julho São Paulo comemora o feriado da Revolução Constitucionalista, que ocorreu em 1932. Muitas vezes esquecemos dessa data e, além de sua importância para o país, é um assunto cobrado nos vestibulares. Nesse texto, vamos falar dessa data histórica para você ficar por dentro das informações mais relevantes.

    Durante o período de 1894, o Brasil vivia a política do café com leite, caracterizada pela alternância de poder entre representantes de São Paulo e Minas Gerais. Até que em 1930, Getúlio Vargas assume o poder (inicialmente provisório), dando fim ao período oligárquico.


Contexto Histórico
    Devido a crise de 1929, a economia brasileira, baseada no café, estava sofrendo com prejuízos. Por isso, os paulistas ficaram preocupados e, ao invés de indicarem um mineiro ao poder, para seguir com a alternância, indicaram outro candidato de São Paulo, Júlio Prestes. Este, competiu e ganhou de Getúlio Vargas, o candidato lançado pela Aliança Liberal de Minas Gerais.
    Contudo, antes de Prestes assumir o governo, Washington Luiz foi destituído do poder, que foi entregue a Getúlio Vargas pelo levante militar. Inicialmente, o governo de Vargas era para ser provisório: ele deveria organizar a nação para uma próxima eleição e formar uma Assembleia Constituinte para elaborar uma nova Constituição, visto que a de 1891 fora suspensa.
    O presidente começou a tomar medidas mais autoritárias, enfraquecendo o Legislativo e fortalecendo o Executivo, por exemplo substituindo os governadores dos Estados por interventores que ele mesmo escolhia. Mas os paulistas ficaram insatisfeitos quando Vargas tornou de responsabilidade federal a administração do café, levando a revolução.

A Revolução de 1932
    Em 23 de maio de 1932, os policiais causaram a morte de quatro estudantes que lutavam pela convocação de eleições: Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo. A inicial dos nomes deles – M.M.D.C – tornou-se o símbolo do movimento.
 
    O presidente tentou amenizar a situação com o Código Eleitoral, porém, isso não impediu o início da revolta em 9 de julho, liderada por Pedro de Toledo. O movimento ganhou grande adesão devido as propagandas em cartazes, jornais e rádios, contando com um grande número de voluntários. Porém, o governo também investiu na Marinha e no Exército para conter os constitucionalistas. Ao todo, houveram mais de 930 mortes, por isso os paulistas se renderam em 2 de outubro do mesmo ano.
    Apesar de terem perdido o combate militar, conquistaram suas reivindicações políticas: São Paulo recebeu um interventor paulista e civil, em 1933 Getúlio Vargas foi eleito através de uma eleição indireta e foi promulgada uma nova Constituição, que ficou em vigor até 1937.

A importância da revolução
    Além de conseguir que uma nova Constituição fosse elaborada, a revolução mostrou o poder da cidadania e que é possível lutar por uma causa. A data também deixou legados físicos, como as Avenidas 23 de maio e 9 de julho em São Paulo, o monumento “Obelisco Mausoléu ao Soldado Constitucionalista de 32” no Parque Ibirapuera e os monumentos em todas as cidades do Vale do Paraíba onde houveram combates.
Obelisco de São Paulo

 Até a próxima semana!

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terça-feira, 13 de agosto de 2024

“Temos dois anos para salvar o planeta” e agora?

   A corrida contra o tempo!     

    Segundo Ailton Krenak em seu livro “A Vida Não É Útil”, “Não conseguimos frear o desmatamento no planeta. [...]. Minha escolha pessoal [...] não muda o fato de que estamos derretendo. E, quando alcançarmos mais um grau e meio de temperatura no planeta, muitas espécies morrerão antes de nós”. Esse trecho do livro me faz refletir que, nosso egoísmo excede o nosso limite e invade o espaço do outro, como é o caso da extinção de milhares de espécies por causa de nossa intervenção.


    Nós não somos seres distintos da natureza, nós somos parte dela, se a destruirmos, inconscientemente também estamos nos destruindo. A vida de privilégios e facilidades, como a presença de plástico nos itens mais básicos de consumo, tem nos levado ao nosso fim mais rápido do que imaginamos. Quando vamos ao supermercado é praticamente inevitável não comprar ao menos um produto que não contenha plástico, seja na embalagem ou em sua composição, porque o plástico traz praticidade, no século em que vivemos, é preciosa. Não queremos esperar o plantio crescer em seu tempo natural, para isso enxertamos de agrotóxicos e substâncias que fazem crescer em um menor período e que deixam os alimentos exuberantes. Isso porque almejamos ganhar tempo e dinheiro, o resto não importa, ao menos até o problema não bater na porta.  

    Os problemas ambientais são pautas a serem discutidas por autoridades de todo o mundo, a preocupação em tentar salvar o planeta como o conhecemos é grande e exige tomadas de atitudes drásticas. Um dos pontos de discussão são os gases que provocam o efeito estufa, sendo o principal deles o dióxido de carbono (CO2). Esse tem a capacidade de reter o calor do sol, impedindo que retorne para o espaço, elevando a temperatura do planeta. O aumento desse fenômeno se deu a partir da primeira revolução industrial, quando passamos a usar combustíveis fosseis para consumir, produzir e se deslocar. 

    Com esses acontecimentos citados anteriormente, além de tomadas de decisões políticas, cabe a nós individualmente o compromisso de optar por um estilo de vida que não contribua com a transformação negativa do nosso lar, o planeta Terra. Você pode se questionar, “Mas o que vai adiantar as minhas atitudes conscientes em meio a tantas pessoas contribuintes para essa calamidade? ”, pois bem, se todos nós nos conscientizarmos e começarmos com o mínimo, como separação do lixo, ir a pé/bicicleta a lugares próximos ou optar por transportes públicos iriamos aumentar o prazo para salvar o planeta. Que essa mudança comece por mim e por você. Uma andorinha não faz verão, mas se nos juntarmos todos com esse propósito, talvez conseguiremos mudar o rumo da Terra.

ATÉ SEMANA QUE VEM!

    Ficamos por aqui, gostou do conteúdo dessa semana? Todas terças-feiras, às 16:55, há publicação fresquinha, então já coloque no seu cronograma para não perder a próxima. Enquanto isso, leia os textos passados, pois todos são assuntos muito importante! Beijoss, até a próxima.

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