Medicina
Durante todo o pré-natal, até na
hora do parto, tanto os pais quanto a família ficam curiosos a respeito do sexo
do bebê: é menino ou menina? Contudo a
Medicina sabe que há uma terceira possibilidade: o grupo intersexo.
O
nome intersexo indica um grupo de situações, com causas genéticas ou não, que
levam o corpo a manifestar uma ambiguidade quanto à sua forma sexual, masculina
ou feminina e o primeiro sinal evidente é a ambiguidade genital.
Segundo o endocrinologista pediátrico
Durval Damiani, o primeiro diagnóstico de uma criança com ambiguidade genital é
extremamente importante, pois é vista como uma “verdade absoluta”, sendo muitas
vezes difícil refutar esse diagnóstico, em caso de erro, causando problemas não
só físicos, mas também psicológicos tanto à criança quanto à família.
Um dos fatores que podem levar a esse
diagnóstico errôneo seria a capacidade do médico de reconhecer uma genitália
anormal, pois em alguns casos a criança tem a genitália normal, mas pode
aparentar possuir certa ambiguidade aos olhos de um médico que não tem
experiência nessa área. Outro fator que pode ser levado em consideração nessa
hora seria o papel da família, que por vezes percebe que há algo de incomum com
a genitália da criança, algo que não era perceptível ou aparente no momento em
que o médico examinou o recém-nascido, e não reporta ao pediatra da família,
não possuindo assim uma “segunda opinião” sobre o órgão sexual da criança.
Em detrimento destes acontecimentos,
especialistas como Gil Guerra-Júnior e Durval Damiani escreveram artigos e
livros como “Menino ou Menina”, que não só explicam como é feito o diagnóstico
de uma criança como também a diferenciar se ela é um hermafrodita verdadeiro ou
um pseudo-hermafrodita, dessa forma dando uma explicação tanto para a família
quanto para os médicos que procuram tratar da melhor forma possível tanto a
criança quanto o adulto Intersexo.
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