quarta-feira, 22 de maio de 2019

Mulheres entre canções e composições...

   As mulheres nos dias de hoje estão conquistando seu espaço na sociedade em geral.O mundo musical mesmo dominado por homens, não podia ficar de fora dessa luta;a presença feminina está em todos os ritmos, seja na música dançante de Shakira, no Rock de Amy Winehouse, no samba de Alcione ou na Sofrência de Marília Mendonça.Não importa o estilo musical , a ala feminina demonstra que sabe mostrar a sua voz.
   Não é apenas representação , a mulher, muitas vezes está nesse campo musical apenas para fazer arte por ela mesma.Infelizmente, ainda existe um olhar de objetificação pelo público e principalmente pela mídia ;Muita cantoras sofrem com a hipersexualização de sua imagem.
   Existe um longo caminho a ser percorrido, a concepção da imagem da mulher se remodela com a contribuição do feminismo.As mulheres cada vez mais crescem no ramo musical e se tornam símbolos; além disso revolucionam o modo de fazer música e permitem a continuidade da presença feminina nessa arte.
Ícones femininos dos diferentes estilos musicais 

Nesse sábado dia 25/05, em homenagem presença feminina no mundo musical,os alunos do IFSP campus Salto realizarão o V  festival musical com o tema mulheres entre canções e composições.Um festival de musicas de mulheres e musicas sobre mulheres.Além disso também estão realizando a campanha do agasalho, venha prestigiar e traga agasalhos para a campanha !!!

A campanha do agasalho também aceita outros tipos de de roupa!
O IFSP se preocupa com o meio ambiente, então seja amigo da natureza e traga seu copo/caneca para o café da manhã !



Referencias :

Minuto Indie : 8 mulheres que revolucionaram o mundo da musica. Disponivel em:
http://minutoindie.com/8-mulheres-que-revolucionaram-o-mundo-da-musica/

Toca da vila: AS mulheres na historia da musica.Disponivel em:https://www.tocadavilla.com/2017/03/08/as-mulheres-na-historia-da-musica/

domingo, 19 de maio de 2019

Minissérie Desemprego: Escolaridade




     Que o mercado de trabalho brasileiro está vivendo um momento difícil, não é novidade pra ninguém. Mas, a situação é ainda pior para aqueles com o ensino médio incompleto. É a faixa onde se encontra a maior taxa de desemprego, relativo à escolaridade, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Trimestral, do IBGE. Representam 7,2% dos trabalhadores empregados, porém são 12% da população desempregada. No primeiro trimestre de 2018, a taxa de desemprego daqueles que possuem o ensino médio incompleto foi de 22%, enquanto a média era 13,1%.
     É observado também, que o desemprego é maior e os salários são piores do que os daqueles com ensino fundamental completo. Também pode ser observado que nessa faixa de escolaridade, os jovens possuem mais dificuldade para se manter em um emprego ou mesmo encontrar um. Esses dados refletem problemas sociais, como a evasão escolar e a desistência dos estudos e a desigualdade.


     Os desalentados brasileiros (aqueles com idade para trabalhar, mas perderam as esperanças de encontrar uma vaga), são, a sua maior parte, mulheres, predominantemente nordestinas, jovens e com pouca escolaridade. A seção de Mercado de Trabalho da Carta de Conjuntura do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), aponta que metade dos desalentados possuem apenas o ensino fundamental incompleto, sendo 25% dos sem esperanças para encontrar emprego, jovens entre 18 e 24 anos. E 60% do total nacional dos desalentados se encontram na região Nordeste.



     No mundo em que nos encontramos, ser escolarizado é fundamental. Saber matemática básica, língua portuguesa e gramática para poder escrever corretamente, pontos importantes da nossa história e diversos outros tópicos importantes, são requisitos mínimos para aumentar as chances de ser empregado. Mediante isso, existem pessoas que procuram cursinhos para terminar os estudos, ou buscam iniciativas como o EJA, que fornece aulas para aqueles que não terminaram os estudos e desejam fazê-lo. No mundo atual, é uma das poucas chances de conseguir a vaga tão esperada para trabalhar.

Referências:


COSTA, Fernando Nogueira. Taxa de Desemprego por Escolaridade. Blog Cidadania & Cultura, 29 ago. 2018. Disponível em: https://fernandonogueiracosta.wordpress.com/2018/08/29/taxa-de-desemprego-por-escolaridade/. Acesso em: 18 maio 2019.

MULHERES jovens de baixa escolaridade são as que mais desistem de procurar emprego. Ipea, 20 set. 2018. Disponível em: http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=34242&catid=3&Itemid=3. Acesso em: 18 maio 2019.



segunda-feira, 13 de maio de 2019

Minissérie: Desemprego no Brasil

O Desemprego entre as pessoas negras

   O desemprego no Brasil tem cor, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) feita pelo IBGE, de cada 3 desempregados brasileiros 2 são negros demonstrando o racismo velado no mercado de trabalho e a dificuldade das pessoas negras pela busca de um emprego.
  Juntos, no ano passado pretos e pardos representavam 64,6% dos desempregados.No quarto trimestre , a taxa de desocupação dos que se declararam brancos foi de 9,2%, abaixo das registradas pelos pretos (14,5%) e pardos (13,3%). Na média nacional, a taxa de desemprego foi de 11,6%.
fonte: Diário cearense
   Dados como esse demonstram o quão é a desvantagem das pessoas negras no mercado de trabalho , que sofrem na busca de empregos por diversos fatores sendo esses o preconceito contra contra sua cor, que se reflete na diferença de tratamento dos contratadores na hora de empregar; e também a questão de contexto histórico, muitos negros não tem acesso a formação e baixa escolaridade, o que dificulta na hora de encontrar um trabalho.
   Infelizmente a discriminação é como um produto no sistema trabalhista , é necessário que o mercado de trabalho se reformule a partir disto promova a diversidade  nas oportunidades de emprego.Hoje existem programas de inclusão social , que buscam sensibilizar as empresas para aumentar a diversidade no âmbito de trabalho, o MPT(ministério publico do trabalho) propõe e defende ações de inserção de negros no mercado trabalhista; Há também as propostas do BID(Banco interamericano de desenvolvimento) que promove o afro empreendedorismo e até chegou a implementar um programa piloto no Brasil,  atitudes  como estas são importantes para representatividade e diminui a desigualdade racial no trabalho.


Referencias
Exame:Com crise desemprego subiu mais entre pretos e pardos, diz IBGE. Disponível em:https://exame.abril.com.br/economia/com-crise-desemprego-subiu-mais-entre-pretos-e-pardos-diz-ibge/
ISTOE Dinheiro:A cor do desemprego. Disponível em: https://www.istoedinheiro.com.br/cor-do-desemprego/
Alma preta: De cada 3 desempregados 2 são negros. Disponível em:https://www.almapreta.com/editorias/realidade/de-cada-3-desempregados-no-brasil-2-sao-negros
G1:.63,7% dos desempregados no Brasil são pretos ou pardos, aponta IBGE. Disponível em:https://g1.globo.com/economia/noticia/637-dos-desempregados-no-brasil-sao-pretos-ou-pardos-aponta-ibge.ghtml

sábado, 4 de maio de 2019

Minissérie: Desemprego no Brasil

Desemprego entre transgêneros

      Como todos sabemos, o Brasil se encontra num momento delicado em relação ao desemprego. São diversas as dificuldades e tentativas de conseguir um trabalho para poder se sustentar. Mas, se a situação já está complicada em meios as pessoas “aceitas pela sociedade”, o que dirá sobre as pessoas que não se encaixam nesse grupo? Esse é o caso dos transgêneros, pessoas com a identidade de gênero diferente do seu sexo de nascimento. Um grupo social que não é aceito na sociedade, seja nas escolas, seja no mercado de trabalho, seja nas ruas, e uma prova disso é a taxa de assassinatos de pessoas transgêneros aqui no Brasil. De acordo com pesquisas da ONG TransRespect, entre 2008 e 2016, foram 900 transgêneros assassinados no Brasil.




     A expectativa de vida de um brasileiro é de aproximadamente 75 anos, enquanto a expectativa de vida de uma pessoa transgênero é de 35 anos, segundo a Antra (Associação Nacional de Travestis e Transexuais). Nosso país é considerado o pior lugar do mundo para transgêneros viverem, já que somos, disparado, o país que mais mata pessoas trans no mundo, já o México, que está em segundo lugar no ranking, não chega a um terço dos assassinatos ocorridos aqui no Brasil. 




   Pesquisas apontam que 70% das pessoas transgênero não completam o ensino médio, e o resultado disso acaba se refletindo na hora de conseguir um emprego. Geralmente, transgêneros só tem duas opções: prostituição ou trabalhar na área da beleza. Mas na maioria dos casos, é a primeira opção que vence, e dados apontam que 90% dos transgêneros acabam recorrendo para a prostituição.




     Existem ainda sites como o Transempregos e Transerviços, que são sites onde pessoas transgênero podem encontrar empresas dispostas a contratá-las. Mas tudo isso é pouco. Devemos lutar por um Brasil mais justo e igualitário, onde toda e qualquer pessoa possa andar livremente e não se preocupar em ser atacada ou humilhada. Onde haja o respeito acima de tudo, independente de identidade de gênero, orientação sexual, cor, etnia, condição física e tantas outras peculiaridades.









Aqui estão links de dois vídeos que falam sobre esse tema e alguns relatos de transgêneros que sofreram preconceito e transfobia no mercado de trabalho: 






Referências:

JESUS, Jaqueline. Pessoas trans também precisam de cotas. 23 nov. 2016. Disponível em: https://azmina.com.br/colunas/pessoas-trans-tambem-precisam-de-cotas/. Acesso em: 17 abr. 2019.

DELCOLLI, Caio. Por que chegou a hora de falar sobre cotas para pessoas transgênero no Brasil. 2 abr. 2018. Disponível em: https://www.huffpostbrasil.com/2018/04/02/por-que-chegou-a-hora-de-falar-sobre-cotas-para-pessoas-transgenero-no-brasil_a_23401098/. Acesso em: 17 abr. 2019.

CASTRO, Gabriel de Arruda. Cotas para "trans" ganham espaço em universidades e ganham questionamentos. 17 mar. 2019. Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/cotas-para-trans-ganham-espaco-em-universidades-e-geram-questionamentos/. Acesso em: 17 abr. 2019.

LOPES, Laiza. ‘Cotas para trans são importantes, mas não suficientes’, avalia professora da UFABC. 22 nov. 2018. Disponível em: https://www.agenciamural.org.br/cotas-para-trans-sao-importantes-mas-nao-suficientes-avalia-professora-da-ufabc/. Acesso em: 17 abr. 2019.

GOLDENBERG, Felipe. Transexuais encontram dificuldades para o acesso à educação e trabalho. 15 jan. 2018. Disponível em: https://www.ufrgs.br/humanista/2018/01/15/transexuais-encontram-dificuldades-para-o-acesso-a-educacao-e-trabalho/. Acesso em: 17 abr. 2019.