terça-feira, 27 de agosto de 2024

Como conciliar o último ano do ensino médio com o vestibular?

    Não é tarefa fácil conciliar duas coisas que exigem tempo e dedicação: escola e vestibular. Muitos que estão no terceiro ano do ensino médio encontram-se perdidos e não sabem por onde começar a se organizar, ainda mais quando não se tem cursinho para auxiliar ou o ensino da escola não é focado para vestibular. Se você se identifica, muita calma nessa hora! Respira fundo, você vai conseguir. 


Aqui vão algumas dicas para você se organizar:

    1. Veja quanto tempo você tem disponível para estudar, pois ter essa consciência permite a criação de um cronograma real, sem idealizações. Além do mais, ter um tempo reservado para os estudos faz com que seu cérebro se acostume e com o passar do tempo se torna monótono. Comece aos poucos, hoje, estude meia hora, semana que vem uma e assim por diante;
    2. Se você tem interesse por uma universidade específica e ela tem o seu próprio método de entrar, conheça-o bem. Esteja por dentro das datas de inscrição, prova, etc. Fique familiarizado como que é a prova, quantas questões possui, quais conteúdos são mais decorrentes, quantidade de fases, entre outros. Por incrível que pareça, isso é uma vantagem, já que te proporciona criar estratégias de prova e consequentemente de estudo;
    3. Faça uma lista das matérias que você tem mais dificuldades e procure iniciar os estudos por elas, isso te dará um norte. O que já se conhece é necessário apenas fazer revisões e exercícios;
    4. Saiba seus métodos de estudos, é bem provável que cada matéria você aprenda de um jeito diferente, por exemplo, matemática geralmente se aprende fazendo exercícios, história assistindo vídeo aulas, fazer resumo, etc;
    5. Depois de tudo que foi falado anteriormente, faça um cronograma. Encaixe o que deve ser feito naquele horário que você destinou para estudar, assim não perderá tempo. Seja sincero (a) consigo mesmo (a) e saiba dos seus limites, não adianta colocar tarefas demais que você não cumprirá;
    6. Preste atenção nas aulas da escola, entenda o conteúdo, tire dúvidas e dedique-se o máximo possível no tempo da aula, faça anotações durante, realize na aula o que foi proposto para evitar que fique coisas para fazer ao chegar em casa;
    7. Tenha momentos de lazer e descanso, é necessário.
    Lembrando que não há regras para se organizar nos estudos, essas são algumas que fazem sentido para mim e está tudo bem se não fizer para você!

terça-feira, 20 de agosto de 2024

De olho no ENEM: Revolução Constitucionalista de 1932

    No dia 9 de julho São Paulo comemora o feriado da Revolução Constitucionalista, que ocorreu em 1932. Muitas vezes esquecemos dessa data e, além de sua importância para o país, é um assunto cobrado nos vestibulares. Nesse texto, vamos falar dessa data histórica para você ficar por dentro das informações mais relevantes.

    Durante o período de 1894, o Brasil vivia a política do café com leite, caracterizada pela alternância de poder entre representantes de São Paulo e Minas Gerais. Até que em 1930, Getúlio Vargas assume o poder (inicialmente provisório), dando fim ao período oligárquico.


Contexto Histórico
    Devido a crise de 1929, a economia brasileira, baseada no café, estava sofrendo com prejuízos. Por isso, os paulistas ficaram preocupados e, ao invés de indicarem um mineiro ao poder, para seguir com a alternância, indicaram outro candidato de São Paulo, Júlio Prestes. Este, competiu e ganhou de Getúlio Vargas, o candidato lançado pela Aliança Liberal de Minas Gerais.
    Contudo, antes de Prestes assumir o governo, Washington Luiz foi destituído do poder, que foi entregue a Getúlio Vargas pelo levante militar. Inicialmente, o governo de Vargas era para ser provisório: ele deveria organizar a nação para uma próxima eleição e formar uma Assembleia Constituinte para elaborar uma nova Constituição, visto que a de 1891 fora suspensa.
    O presidente começou a tomar medidas mais autoritárias, enfraquecendo o Legislativo e fortalecendo o Executivo, por exemplo substituindo os governadores dos Estados por interventores que ele mesmo escolhia. Mas os paulistas ficaram insatisfeitos quando Vargas tornou de responsabilidade federal a administração do café, levando a revolução.

A Revolução de 1932
    Em 23 de maio de 1932, os policiais causaram a morte de quatro estudantes que lutavam pela convocação de eleições: Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo. A inicial dos nomes deles – M.M.D.C – tornou-se o símbolo do movimento.
 
    O presidente tentou amenizar a situação com o Código Eleitoral, porém, isso não impediu o início da revolta em 9 de julho, liderada por Pedro de Toledo. O movimento ganhou grande adesão devido as propagandas em cartazes, jornais e rádios, contando com um grande número de voluntários. Porém, o governo também investiu na Marinha e no Exército para conter os constitucionalistas. Ao todo, houveram mais de 930 mortes, por isso os paulistas se renderam em 2 de outubro do mesmo ano.
    Apesar de terem perdido o combate militar, conquistaram suas reivindicações políticas: São Paulo recebeu um interventor paulista e civil, em 1933 Getúlio Vargas foi eleito através de uma eleição indireta e foi promulgada uma nova Constituição, que ficou em vigor até 1937.

A importância da revolução
    Além de conseguir que uma nova Constituição fosse elaborada, a revolução mostrou o poder da cidadania e que é possível lutar por uma causa. A data também deixou legados físicos, como as Avenidas 23 de maio e 9 de julho em São Paulo, o monumento “Obelisco Mausoléu ao Soldado Constitucionalista de 32” no Parque Ibirapuera e os monumentos em todas as cidades do Vale do Paraíba onde houveram combates.
Obelisco de São Paulo

 Até a próxima semana!

Gostou do conteúdo e acha que ele pode ajudar alguém? Compartilhe e deixe seu feedback, é muito importante para produzirmos mais matérias do interesse de vocês. Toda terça-feira te esperamos com novidades no blog!

Nos acompanhem nas redes socias: Instagram - @xepamexida e Spotify - XepaCast.




terça-feira, 13 de agosto de 2024

“Temos dois anos para salvar o planeta” e agora?

   A corrida contra o tempo!     

    Segundo Ailton Krenak em seu livro “A Vida Não É Útil”, “Não conseguimos frear o desmatamento no planeta. [...]. Minha escolha pessoal [...] não muda o fato de que estamos derretendo. E, quando alcançarmos mais um grau e meio de temperatura no planeta, muitas espécies morrerão antes de nós”. Esse trecho do livro me faz refletir que, nosso egoísmo excede o nosso limite e invade o espaço do outro, como é o caso da extinção de milhares de espécies por causa de nossa intervenção.


    Nós não somos seres distintos da natureza, nós somos parte dela, se a destruirmos, inconscientemente também estamos nos destruindo. A vida de privilégios e facilidades, como a presença de plástico nos itens mais básicos de consumo, tem nos levado ao nosso fim mais rápido do que imaginamos. Quando vamos ao supermercado é praticamente inevitável não comprar ao menos um produto que não contenha plástico, seja na embalagem ou em sua composição, porque o plástico traz praticidade, no século em que vivemos, é preciosa. Não queremos esperar o plantio crescer em seu tempo natural, para isso enxertamos de agrotóxicos e substâncias que fazem crescer em um menor período e que deixam os alimentos exuberantes. Isso porque almejamos ganhar tempo e dinheiro, o resto não importa, ao menos até o problema não bater na porta.  

    Os problemas ambientais são pautas a serem discutidas por autoridades de todo o mundo, a preocupação em tentar salvar o planeta como o conhecemos é grande e exige tomadas de atitudes drásticas. Um dos pontos de discussão são os gases que provocam o efeito estufa, sendo o principal deles o dióxido de carbono (CO2). Esse tem a capacidade de reter o calor do sol, impedindo que retorne para o espaço, elevando a temperatura do planeta. O aumento desse fenômeno se deu a partir da primeira revolução industrial, quando passamos a usar combustíveis fosseis para consumir, produzir e se deslocar. 

    Com esses acontecimentos citados anteriormente, além de tomadas de decisões políticas, cabe a nós individualmente o compromisso de optar por um estilo de vida que não contribua com a transformação negativa do nosso lar, o planeta Terra. Você pode se questionar, “Mas o que vai adiantar as minhas atitudes conscientes em meio a tantas pessoas contribuintes para essa calamidade? ”, pois bem, se todos nós nos conscientizarmos e começarmos com o mínimo, como separação do lixo, ir a pé/bicicleta a lugares próximos ou optar por transportes públicos iriamos aumentar o prazo para salvar o planeta. Que essa mudança comece por mim e por você. Uma andorinha não faz verão, mas se nos juntarmos todos com esse propósito, talvez conseguiremos mudar o rumo da Terra.

ATÉ SEMANA QUE VEM!

    Ficamos por aqui, gostou do conteúdo dessa semana? Todas terças-feiras, às 16:55, há publicação fresquinha, então já coloque no seu cronograma para não perder a próxima. Enquanto isso, leia os textos passados, pois todos são assuntos muito importante! Beijoss, até a próxima.

    Siga a xepa mais mexida desse Brasil no Instagram: @xepamexida