segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Entenda mais sobre o Mountain Bike

Já parou para pensar que quando se fala em esporte no nosso país lembramos logo do futebol?! Tudo porque a mídia influência e ouvimos desde pequeno que o Brasil é o país do futebol. Pensando nisso, a Xepa foi em busca de novas modalidades esportivas para mostrar a vocês.
Alguma vez na vida você tentou andar de bicicleta.  O que muitos não sabem é que temos modalidades olímpicas com bicicleta que é um esporte muito mais complexo do que se imagina. Quando se ouve falar em esportes com bicicletas pensam no ciclismo, e que fica apenas nisso, por que se trata de um esporte que utiliza apenas uma bicicleta, o que aparentemente parece ser fácil. Essa modalidade vai muito mais além de montar na bicicleta e sair pedalando, porém, o ciclismo é uma modalidade que está divido em quatros especialidades, cada uma com suas regras, e estilo diferenciado. Temos o ciclismo estrada, BMX (ou bicicross), o de pista e o mountain bike.

Vamos dar uma breve explicação sobre essas especialidades, porém, dando ênfase ao ciclismo de Mountain Bike.


Ciclismo de Estrada: talvez seja a modalidade mais conhecida pelo mundo, por ser popular. Geralmente disputada em duas fases, onde temos a prova individual contra o relógio e a prova de estrada propriamente dita. É uma modalidade regulada pela União Ciclística Internacional (UCI).



Ciclismo de BMX (ou bicicross): bicicross é uma modalidade de sucesso entre públicos de todas as idades. Teve origem a este nome, pois suas primeiras bicicletas se pareciam muito com motos. É uma modalidade que entrou nos Jogos Olímpicos de Pequim, na China, em 2008. São competições que tem muitos obstáculos que podem conter morros e outros tipos de ondulações. Como a competição exige uma duração de tempo de 30 a 40 segundos os competidores tentam superar esse tempo sem erros e sem quedas. Geralmente as bicicletas utilizadas para este esporte são menores.


 Ciclismo de Pista: é uma modalidade realizada em espaços de competições ou pistas oficiais que estão seguindo as normas da UCI. São pistas que tem formato oval, curvas inclinadas que podem variar de 36 a 45 graus, são revestidas por cimento ou madeira. As pistas possuem extensão de 180 a 500 metros, onde se utilizam mais pistas de 250 e 333 metros.


Mountain Bike: conhecido no nosso português como ciclismo de montanha surgiu em meados da década de 1970 nos Estados Unidos. Está dividido em modalidades diferentes. Mas a Xepa estudou um pouco sobre o Cross-Country que é uma modalidade olímpica. A prova para este esporte é disputada num circuito fechado onde seus competidores devem realizar certo número de voltas para que se complete a prova. A maioria das provas é realizada em trilhas fechadas, com pedras, raízes, lamas e diversos tipos de coisas. Para a realização desse esporte, têm-se bicicletas especiais, pois os competidores necessitam ter uma estrutura reforçada de acordo com a preferência do atleta. 


Nós da Xepa achamos uma modalidade diferente e bem bacana de se divulgar. Também através dela descobrimos que um aluno do IFSP- Campus Salto/SP realiza esse esporte e está se profissionalizando. A Xepa fez uma entrevista com o aluno Renato Navarro Romancini do 2° ano de Automação, veja a seguir a entrevista:


Xepa: Como você conheceu esse esporte?

Renato: Desde sempre eu ando de bicicleta e por influencia do meu irmão eu conheci esta modalidade, que anda por trilhas com pedras, cascalhos, raízes, lama e tudo que aparecer pela frente, rsrs.”

Xepa: Quais são seus equipamentos de segurança para a realização desse esporte?

Renato: “Em 2013 eu passei a ser patrocinado pela Scott Brasil, portanto uso a linha completa de equipamentos da marca. São eles: bicicletas, capacetes, luvas, óculos, uniformes (camisetas e bretelles), sapatilhas e até meias. Também sou patrocinado pela Unimed Salto/Itu, e desde 2011 treino com um treinador especialista.”

Xepa: Quais as principais competições?

Renato: “As principais competições que eu participei este ano foram: Campeonatos Brasileiros, Campeonatos Pan-Americanos, Copa Brasil de XCO e a Copa Internacional de MTB (CIMTB). Neste domingo, 12 de outubro, foi o encerramento da Copa Internacional de MTB em que eu terminei campeão.”

Xepa: É um esporte perigoso e difícil?

Renato: “Sim, é muito perigoso. Para conseguir se destacar entre os primeiros, o atleta precisa estar preparado fisicamente, tecnicamente e psicologicamente. As pistas estão cada dia mais seletivas e divertidas de se pilotar.”

Xepa: Onde você costuma realizar esse esporte?

Renato: Eu treino 6 dias por semana. Geralmente faço 1 dia na academia, e os outros 5 na bike. Os treinos de bike costumo fazer quase todos na terra e em trilhas da região de Salto, Indaiatuba, Itu, Elias Fausto e Cabreúva.”


Como podemos ver é uma competição bem perigosa e difícil, por isso exige de seus competidores dedicação e concentração. Então se você pensa em querer começar a competir ou praticar esse esporte, lembre-se que não é tão fácil como parece de apenas subir numa bicicleta e sair andando, o competidor tem que se dedicar fisicamente e psicologicamente.
É comum vermos como esporte brasileiro apenas o futebol, agora, espero termos ajudado a você leitor a identificar e se interessar por outro esportes, afinal, o futebol é apenas mais uma modalidade nas diversas que existem.

Referências:



domingo, 19 de outubro de 2014

Covers improváveis

Sabe aquelas músicas ‘capengas’, chicletes, que grudam na nossa memória, e que passam por um bom tempo tocando nas rádios e carros (e que ninguém aguenta mais ouvir)?!
Já ouviu a frase “Pra tudo tem uma solução”? Então, pra alguns cantores e bandas, realmente acharam a fórmula mágica para tal solução, e transformaram grandes hits nacionais em outras músicas – com arranjos e melodias totalmente distintos. Veja abaixo alguns covers que a Xepa separou pra você ouvir!

Tiê é um dos nomes da nova geração da MPB. Com uma voz doce, suas músicas são marcadas pela sonoridade e suavidade, encantando por sua delicadeza.

Num belo dia, a moça resolveu regravar o sucesso “Você Não Vale Nada Mais Eu Gosto de Você” do grupo Calcinha Preta. O resultado rendeu uma música “a lá tango”!!! Vish, um forrozão virou tango? Sim, sim! Veja o resultado.


Vanguart é uma das principais bandas de rock nacional do cenário alternativo. Marcados por mesclarem instrumentos não-convencionais no rock, como bandolins, violoncelo, gaita, trompete e outros. A banda já esteve na Xepa com o post ”Bandas nacionais que provam que o rock está vivo”.
Hélio Flanders (vocalista) e seus coleguinhas, resolveram gravar o estrondoso sucesso “Beijinho no Ombro”de Valesca Popozuda, com direito há um solo de violino. A versão é sensacional!


Não foi a primeira vez que a banda se arrisca com os hits populares. Junto com Chay Suede cantaram “Cilada” do Molejo!
Ouça a versão original: http://www.kboing.com.br/molejo/1-43576/


Maria Gadú também está nesta trupe! Em seu álbum de estreia regravou “Baba, Baby”  sucesso de Kelly Key. O baby baba, babou e virou bossa-nova!


segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Ebola e o não tão óbvio: O visível e o invisível


Você já deve estar sabendo dos novos surtos do Ebola, um vírus mortal e altamente infeccioso que assola a África e o resto do globo. Mas talvez você ainda não tenha muitas informações a respeito deste vírus como o modo de contágio, sintomas e tratamento.  Por isso a Xepa mexeu tudo e traz para você mais informações a respeito do Ebola.

Os primeiros casos da doença surgiram em Nzara no Sudão e em Yambuku, na República Democrática do Congo, em 1976. 

Este vírus pode matar mais de 90% dos indivíduos que o contraem.


Legenda: "Hoje não, Ebola. Hoje não!!!"

“Se ele é tão perigoso assim, quer dizer que eu posso contrair o vírus de qualquer forma?”

O Ebola pode ser contraído a partir de um ser humano ou animal infectado, mas a transmissão só ocorre por meio de contato com fluidos corporais do infectado (sangue, suor, lágrimas, vômito, muco). Além disso, cadáveres que possuem o vírus também podem transmiti-lo. 

A partir do contágio, os sintomas levam cerca de 21 dias para se manifestarem. E é desse momento em diante que você pode transmitir o vírus a outras pessoas.


“E quais são os sintomas?”

Inicialmente os sintomas não são característicos, o que dificulta o diagnóstico. Eles podem começar a aparecer do segundo ao vigésimo primeiro dia de exposição e são comumente caracterizados por:

  • Febre repentina;
  • Fraqueza;
  • Dor muscular;
  • Dores de cabeça;  
  • Garganta inflamada;


Seguidos de vômitos, diarreia, coceiras, deficiência nas funções hepáticas e renais e, em certos casos, ocorre sangramentos externos e internos.

“Se eu apresento esses sintomas ou pelo menos parte deles, posso concluir que tenho o vírus Ebola?”

Não. O diagnóstico definitivo só pode ser realizado após testes de laboratório.  

Há cinco subespécies do vírus que referenciam o lugar de onde vieram: Bundibugyo, Costa do Marfim, Reston, Sudão e Zareido. A única subespécie que não causou enfermidades ou mortes até agora foi a do tipo Reston.

“E tem cura?”

Ainda não há tratamento ou vacina específicos para o Ebola. O que há é a terapia de apoio que atenua os sintomas. E como terapia experimental há a transfusão de sangue de pacientes que se curaram do Ebola e o uso de drogas experimentais que ainda não passaram por todas as fases de pesquisa necessárias para aprovação.


Até agora já foram registrados mais de 8.000 casos da doença na África em Serra Leoa, Guiné, Libéria, Nigéria, Senegal e República Democrática do Congo, dos quais 3.900 resultaram em morte; alguns casos isolados em outros países como Espanha, EUA e uma suspeita do vírus no Brasil. O caso brasileiro deu negativo nos exames.

A precariedade das condições de tratamento dos enfermos na África contribui para maior a disseminação do vírus, visto que os médicos de lá na maioria das vezes não possuem os equipamentos de proteção adequados e acabam sendo infectados.  O fator cultural também é um problema, pois as tribos africanas costumam lavar o corpo de forma manual antes do enterro.

 Mas calma aí, ainda não acabamos!


“E no Brasil, que doença mata mais?”


Pensando em nós brasileiros, nós da Xepa decidimos pesquisar qual é a doença que mais mata no Brasil e atualmente as doenças que mais ocasionam mortes no Brasil são as relacionadas ao aparelho circulatório, como o Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Em 2005, 10% de todas as mortes do país foram ocasionadas por doenças desse gênero.  Esses problemas estão associados à vida agitada nos grandes centros urbanos, sedentarismo, estresse, alimentação desregrada e consumo exacerbado de fumo e bebidas alcoólicas.

É comum focarmos apenas no que se passa nos veículos de informação atualmente e esquecer de dar mais atenção a o que acontece em nossas vidas. Podemos evitar que problemas não tão aparentes como o Ebola surjam em nossas vidas se adotarmos um modo de vida melhor e mais saudável.   

REFERÊNCIAS:


               


                  

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

“Caiu na net”


Nos últimos tempos nosso facebook, twitter e outras redes sociais tem sido bombardeadas com frases que começam com “caiu na net”. Essa é a expressão mais utilizada quando fotos ou vídeos íntimos de famosos ou anônimos se tornam públicos.
Tem se tornado extremamente frequente o número de pessoas que divulgam momentos íntimos de mulheres, sejam eles hackers ou ainda ex-namorados, e é sobre este último que iremos falar.
O "porn revenge" é protagonizado por homens e acontece quando um casal registra momentos íntimos e depois do término do relacionamento eles se vingam da parceira,  visto que se enxergam no poder da situação, pois acreditam que se detém da imagem da parceira, tem a posse da mesma.Utilizando de violência virtual, a maioria deles se sentem no direito de apresentar um momento pessoal, de exterminar a privacidade da mulher em questão e, além disso, culpam a vítima. Depois de expostas e julgadas pela sociedade patriarcal como culpadas, essas mulheres tem seus corpos comparados a objetos, sofrem com comentários pejorativos, ameaças, falta de apoio da família e amigos, deste modo, sentem-se ridicularizadas, encurraladas nessa situação degradante e muitas vezes tomam decisões radicais, mudam de cidade, abandonam o emprego ou se suicidam.
Vejo como agressor aquele que expõe a vida íntima da vítima, que a exibe ao público, e a vítima é quem confiou no parceiro e registrou um momento pessoal com ele.
Compartilho da mesma visão que Thaís, que postou o seguinte no blog Ativismo de sofá:

Vazar fotos íntimas de pessoas sem a autorização delas é um crime que atinge principalmente mulheres por causa do machismo e da misoginia. A constante objetificação dos corpos designados como femininos, a visão de que eles são públicos e a condenação da sexualidade feminina são os porquês dessas imagens causarem tanto furor, julgamento e culpabilização. Anônimas, ao terem sua intimidade exposta, são atacadas de xingamentos carregados de misoginia, como "vadia" e tem seus corpos avaliados de forma cruel. Muitas vezes perdem seus empregos, o apoio da família e dos amigos e algumas até suicidam, após tamanha perseguição e por causa das consequências da exposição em suas vidas.


A exemplo disso temos G. L., de 16 anos e J.R., de 17 anos, pessoas comuns que tiveram suas vidas invadidas e um final trágico. No mês de novembro de 2013, no período de duas semanas essas duas adolescentes se suicidaram após terem suas intimidades reveladas. Antes de cometer suicídio J. R. deixou mensagens no twitter anunciando o acontecimento.


Outro caso de vazamento de fotos íntimas ocorreu ainda em 2013, porém felizmente sem final trágico. Thamiris Sato de 21 anos, teve sua intimidade exposta por seu namorado, a humilhação se tornou imensa e ela pensou em mudar de cidade e até em cometer suicídio, porém com o apoio de conhecidos e desconhecidos teve forças para lutar contra esta violência.


Para demonstrar que o problema não é só nacional, retiramos da publicação do site Época, com o título "Sexo, chantagem e internet " casos em outros lugares.


 Apesar de alarmante, este tema é uma história velha com novos recursos. Digo isso, pois o fundamento principal destes casos é a objetificação do corpo feminino, que vem desde os tempos das cavernas em que o homem carregava a mulher pelos cabelos para usufruir de seu corpo.
 Essa objetificação é passada de geração para geração e atualmente também é incentivada pela mídia, como por exemplo, em propagandas de cerveja, desodorantes e perfumes masculinos, em que as mulheres são retratadas como o combo do objeto, a linha de pensamento é: se você tiver um bom perfume, tomar a cerveja mais gostosa e estupidamente gelada e dirigir o carro do ano com certeza terá uma mulher, não é lógico? Não, não é. Mas a imagem sexista nos cega, cada dia mais. A violência contra a população feminina é crescente, justamente por acharem que é um objeto, assim sendo pensam que tem sua posse.
 Não podemos aceitar isso, nem homens, nem mulheres. E se vo, ainda acredita não ter nada com isso, preste atenção, pois alimentar essa visão sexista faz com que sua mãe, irmã ou filha estejam mais propensas a serem aliciadas, maltratadas ou até violentadas, porque " a culpa é delas", "elas tem que se dar ao respeito", " se tá se vestindo assim é porque quer alguma coisa, depois não pode reclamar"
 É necessário acabar com esse paradigma antes que acabem com as mulheres.

 Referências:
Carta capital, Pragmatismo Político, blog ativismo de sofá, Época.