segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Ebola e o não tão óbvio: O visível e o invisível


Você já deve estar sabendo dos novos surtos do Ebola, um vírus mortal e altamente infeccioso que assola a África e o resto do globo. Mas talvez você ainda não tenha muitas informações a respeito deste vírus como o modo de contágio, sintomas e tratamento.  Por isso a Xepa mexeu tudo e traz para você mais informações a respeito do Ebola.

Os primeiros casos da doença surgiram em Nzara no Sudão e em Yambuku, na República Democrática do Congo, em 1976. 

Este vírus pode matar mais de 90% dos indivíduos que o contraem.


Legenda: "Hoje não, Ebola. Hoje não!!!"

“Se ele é tão perigoso assim, quer dizer que eu posso contrair o vírus de qualquer forma?”

O Ebola pode ser contraído a partir de um ser humano ou animal infectado, mas a transmissão só ocorre por meio de contato com fluidos corporais do infectado (sangue, suor, lágrimas, vômito, muco). Além disso, cadáveres que possuem o vírus também podem transmiti-lo. 

A partir do contágio, os sintomas levam cerca de 21 dias para se manifestarem. E é desse momento em diante que você pode transmitir o vírus a outras pessoas.


“E quais são os sintomas?”

Inicialmente os sintomas não são característicos, o que dificulta o diagnóstico. Eles podem começar a aparecer do segundo ao vigésimo primeiro dia de exposição e são comumente caracterizados por:

  • Febre repentina;
  • Fraqueza;
  • Dor muscular;
  • Dores de cabeça;  
  • Garganta inflamada;


Seguidos de vômitos, diarreia, coceiras, deficiência nas funções hepáticas e renais e, em certos casos, ocorre sangramentos externos e internos.

“Se eu apresento esses sintomas ou pelo menos parte deles, posso concluir que tenho o vírus Ebola?”

Não. O diagnóstico definitivo só pode ser realizado após testes de laboratório.  

Há cinco subespécies do vírus que referenciam o lugar de onde vieram: Bundibugyo, Costa do Marfim, Reston, Sudão e Zareido. A única subespécie que não causou enfermidades ou mortes até agora foi a do tipo Reston.

“E tem cura?”

Ainda não há tratamento ou vacina específicos para o Ebola. O que há é a terapia de apoio que atenua os sintomas. E como terapia experimental há a transfusão de sangue de pacientes que se curaram do Ebola e o uso de drogas experimentais que ainda não passaram por todas as fases de pesquisa necessárias para aprovação.


Até agora já foram registrados mais de 8.000 casos da doença na África em Serra Leoa, Guiné, Libéria, Nigéria, Senegal e República Democrática do Congo, dos quais 3.900 resultaram em morte; alguns casos isolados em outros países como Espanha, EUA e uma suspeita do vírus no Brasil. O caso brasileiro deu negativo nos exames.

A precariedade das condições de tratamento dos enfermos na África contribui para maior a disseminação do vírus, visto que os médicos de lá na maioria das vezes não possuem os equipamentos de proteção adequados e acabam sendo infectados.  O fator cultural também é um problema, pois as tribos africanas costumam lavar o corpo de forma manual antes do enterro.

 Mas calma aí, ainda não acabamos!


“E no Brasil, que doença mata mais?”


Pensando em nós brasileiros, nós da Xepa decidimos pesquisar qual é a doença que mais mata no Brasil e atualmente as doenças que mais ocasionam mortes no Brasil são as relacionadas ao aparelho circulatório, como o Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Em 2005, 10% de todas as mortes do país foram ocasionadas por doenças desse gênero.  Esses problemas estão associados à vida agitada nos grandes centros urbanos, sedentarismo, estresse, alimentação desregrada e consumo exacerbado de fumo e bebidas alcoólicas.

É comum focarmos apenas no que se passa nos veículos de informação atualmente e esquecer de dar mais atenção a o que acontece em nossas vidas. Podemos evitar que problemas não tão aparentes como o Ebola surjam em nossas vidas se adotarmos um modo de vida melhor e mais saudável.   

REFERÊNCIAS:


               


                  

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