segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Viajando e economizando

  Para aqueles que gostam de viajar, a Xepa realizou uma entrevista com a professora de inglês Rejane Brito do IFSP - Campus Salto para saber mais sobre suas dicas de viagem e de como economizar na hora de fazer as malas. Afinal, viajar bem todo mundo quer e se for possível economizar melhor ainda! 



XEPA: Olá professora Rejane! Quais são suas recomendações para a compra de passagens aéreas? 

REJANE: Para comprar passagem, você pode pesquisar no Decolar e em outros sites que fazem essas compras de passagens ou você vai para os sites das empresas que você conhece para aquele país. Mas eu dou uma dica: abra uma outra janela na internet, mas anônima, porque muitas das companhias aéreas aumentam o preço da passagem de acordo com o número de procura, e com uma aba anônima eles não tem esse recurso e então você consegue segurar o preço.  Se você for fazer uma pesquisa e depois precisar pesquisar de novo, abra sempre uma janela anônima para fazer suas pesquisas.

XEPA: E para hotéis?

REJANE: Hotel é o seguinte: cada país tem uma referência do que é um bom hotel para eles. Por exemplo, o brasileiro prefere banheiro privativo. Eu não gosto de hotel em que o banheiro é comunitário, mas em alguns países da Europa não é algo que eles façam questão de ter, eles aceitam o banheiro comunitário. Porém cada país tem culturalmente o que eles entendem por hotel. Então preste sempre atenção no que você quer no país. Os B&Bs (Bed and Breakfast) na Europa geralmente são de boa qualidade e usando sites como o Booking e o Trip Advisor você tem tanto fotos tiradas por quem esteve naquele hotel como você tem comentários. Prefira os hotéis que tem uma avaliação maior que 7, são os melhores hotéis. E nesses sites geralmente você ganha descontos muito consideráveis que podem chegar em até 70% e é o tipo de site que só se paga quando chega no destino.

XEPA: E como isso de pagar quando chega funciona?

REJANE: Você deixa seus dados do cartão. Faz anos que eu viajo pelo Booking e nunca fui descontada antes. É descontado apenas no momento do Check-out o preço que foi combinado no momento da compra pelo site. Além disso há outras oportunidades, por exemplo: o Ibis que é um bom hotel, um hotel mais barato, possui um clube chamado Le Club. Você não paga nada para entrar e pode ganhar descontos e diárias na medida em que se hospeda no Ibis. O mínimo de desconto que você ganha na diária é de 10%. Nesse programa não é necessário pagar a reserva, você paga no momento do Check-in no hotel. 

XEPA: Esse clube vale para qualquer Ibis?

REJANE: Isso! Chama Le Club e vale para todos os hotéis da rede Accor, não é só o Ibis. Tem os hotéis Mercure também. No Brasil pouca gente conhece um programa que se chama diária cultural. Ele funciona da seguinte maneira: se o hóspede comprovar que está indo a uma atividade cultural, ele ganha desconto na diária.

XEPA: Quais são suas recomendações para transporte? 

REJANE: Para transporte, você pode pesquisar as tarifas de táxi na internet para ver se compensa usar o táxi ou alugar um carro, mesmo aqui no Brasil. Agora, o negócio é você conhecer se as cidades possuem um transporte público seguro. Por exemplo, eu já sai de aeroporto internacional e fui para o hotel de metrô e depois andei a pé a noite sem problemas. Mas o país me dava uma segurança. Aqui também eu já andei a noite em cidades em que me senti segura em fazer isso. Vai de situação para situação, e pesquise o transporte primeiro. Olhe se tem metrô, porque em alguns países da Europa eu não usei táxi e apenas metrô e ônibus. Veja o que vai ficar mais barato. Em alguns países dá para usar embarcação. Por exemplo: dá para atravessar da Croácia para Itália de barco, bonito (risos) e você paga 15 euros, que seria em torno de R$ 50,00 e é diferente do que a gente tem costume. E no Brasil tem como ir de Minas Gerais (Mariana) para o Espírito Santo (Vitória) de trem e ver paisagens magníficas. Vai passar por parte do mar, por aqueles penhascos, montanhas e não é caro. É mais barato do que ir de avião ou de ônibus. Ou seja, tem que pesquisar. Turista que não pesquisa, não viaja barato. 

XEPA: Tem algum lugar que você recomenda que seja bom e barato?

REJANE: É difícil, porque se você pesquisar, muita coisa vai ficar mais barata do que você imagina. Assim, o que eu penso: vá para um lugar que você tenha muita vontade de conhecer, se programe, faça todos os agendamentos com antecedência para saber qual a margem de preço que vai gastar e calcule pelo menos quanto você come no Brasil diariamente para você calcular seu gasto por dia. Eu entrava em sites de supermercado e em sites de restaurantes para saber o valor das refeições e para fazer os meus cálculos com antecedência de quanto iria gastar por dia. Já olhei até museu, teatro e musicais para saber quanto eu iria gastar de ingresso. Então eu já fui com um dinheiro, e sobrou viu! (risos).

XEPA: E comida?

REJANE: Supermercado é muito bom, quase todo supermercado tem uma cantina, feiras e mercados de pulgas. Você consegue muita coisa barata para comer e de boa qualidade!

XEPA: Considerações finais?

REJANE: Carteirinha de estudante, é importante levar. Às vezes precisa ser a internacional, mas eu já viajei muito com a carteirinha normal e vale para muitos países.

XEPA: Obrigado pela atenção professora!
  
  Assim como visto nas dicas da professora Rejane, com simples pesquisas e com algumas ações conseguimos economizar na hora de programar e durante uma viagem. É sempre importante o conhecimento prévio do local que queira viajar, pela internet mesmo, para fixarmos uma ideia de como são as coisas nesse determinado lugar, principalmente no quesito preços. A opinião de quem já foi também vale muito, podendo nos dar dicas e avisos sobre o local em questão.
  
  Bom, agora que você já recebeu alguns macetes de quem já está acostumado em viajar, arrume suas malas e embarque nessas dicas fundamentais para o melhor aproveitamento de seu passeio. Boa viagem!                                                                        

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

A luta política dos jovens de Ayotzinapa!


No dia 23 de setembro aproximadamente 80 estudantes da Escola Normal (magistério) de Ayotzinapa foram atacados por policiais armados após um dia de arrecadação de fundos para uma viagem até a Cidade do México, onde participariam das manifestações de 2 de outubro.
No mesmo dia os estudantes protestaram contra uma política discriminatória de contratação de professores que, segundo eles, privilegia professores da área urbana, apesar da escola pertencer a uma área rural. Porém, no momento de regresso à escola, foram impedidos por policiais que abriram fogo contra os alunos que estavam completamente desarmados.
Alguns até tentaram descer do ônibus para dialogar, mas foram baleados. O tiroteio durou cerca de 30 minutos e 43 alunos que estavam em um terceiro ônibus foram levados em camburões pela polícia. Não se tem notícias dos estudantes desde o dia do massacre.
Pouquíssimo tempo depois os estudantes organizaram convocações e preparam uma coletiva de imprensa para denunciar o massacre, mas foram novamente atacados. Eles e qualquer um que se parecesse com eles.


Passados 30 dias após o ocorrido que teve como resultado seis mortos, 20 feridos e 43 desaparecidos, nada de mais foi feito. O prefeito foragido de Iguala é suspeito de ter comandado a ação policial e de agir em conjunto com o narcotráfico. Dezessete policiais foram presos, mas manifestantes pelo México desejam muito mais do que isso. Eles querem primeiro a liberação dos 43 estudantes ainda com vida (o que é incerto ainda).

Os alunos da Escola Normal Rural Raúl Isidro Burgos de Ayotzinapa, um abrigo socialista situada na zona rural de Iguala no México,  recebem aulas de plantio e cultivo agrícolas, além de instruções políticas. Os estudantes leem livros de autores como Karl Marx e Engels e realizam discussões em grupo. O aluno Diego Genaro Mesa sonha ser como Che Guevara.
Esta escola é conhecida por gerar guerrilheiros e revolucionários, pois ensina os alunos a terem um olhar crítico ao modelo econômico do México e a protestar pela falta de oportunidades dos camponeses, indígenas e comunidades pobres no país.

















Resta saber se a luta dos jovens militantes políticos trará bons resultados e se o apelo dos manifestantes por todo o México será ouvido.

Fontes:

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Fezes: o combustível do futuro!?

  O mundo dos veículos ecológicos apresentou mais uma grande, e fedorenta, novidade para promover a sustentabilidade em nosso globo. Trata-se de um ônibus movido à gás biometano, ou seja, seu motor funciona a partir da energia gerada pela combustão de um material que tem origem na decomposição de lixo doméstico, esgoto e... Fezes! Isso mesmo! Fezes!

                                                http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/11/141114_onibus_lixo_mdb

  O ônibus já está em testes rodando entre as cidades de Bristol e Bath (abreviatura de Bathroom? Curioso...) na Grã-Bretanha. O veículo, que inclusive não possui odor desagradável, pode rodar até 300 quilômetros com um tanque de gás, produzido a partir do lixo anual de cinco pessoas. Seu motor funciona de maneira parecida com os motores convencionais, mas possui o diferencial de emitir 30% menos dióxido de carbono na atmosfera se comparado aos motores a diesel, que é uma das principais fontes energéticas de ônibus, caminhões e outros veículos pesados.

  O composto do gás biometano é resultado da ação de bactérias anaeróbicas, ou seja, que quebram as moléculas da matéria orgânica em ambientes em que o oxigênio se ausenta. A cidade de Bristol processa cerca de 75 milhões de metros cúbicos de esgoto e 35 mil toneladas de lixo doméstico por ano. Como exemplo de sua eficiência, apenas o lixo anual de uma pessoa, e isso inclui esgoto e restos de alimentos, pode gerar combustível que possibilita o ônibus de rodar 60 quilômetros.

  É bom saber que novas soluções ecológicas estão sendo desenvolvidas para um mundo que necessita urgentemente de meios sustentáveis por parte da sociedade, ainda mais quando essas soluções partem de matérias que são totalmente descartadas por nós. Tomare que essa moda pegue e que essa tecnologia apresentada aqui tenha continuidade e possa ser adotada oficialmente em diversos locais do mundo.

Fonte: Tecmundo
           G1

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Entenda mais sobre o Mountain Bike

Já parou para pensar que quando se fala em esporte no nosso país lembramos logo do futebol?! Tudo porque a mídia influência e ouvimos desde pequeno que o Brasil é o país do futebol. Pensando nisso, a Xepa foi em busca de novas modalidades esportivas para mostrar a vocês.
Alguma vez na vida você tentou andar de bicicleta.  O que muitos não sabem é que temos modalidades olímpicas com bicicleta que é um esporte muito mais complexo do que se imagina. Quando se ouve falar em esportes com bicicletas pensam no ciclismo, e que fica apenas nisso, por que se trata de um esporte que utiliza apenas uma bicicleta, o que aparentemente parece ser fácil. Essa modalidade vai muito mais além de montar na bicicleta e sair pedalando, porém, o ciclismo é uma modalidade que está divido em quatros especialidades, cada uma com suas regras, e estilo diferenciado. Temos o ciclismo estrada, BMX (ou bicicross), o de pista e o mountain bike.

Vamos dar uma breve explicação sobre essas especialidades, porém, dando ênfase ao ciclismo de Mountain Bike.


Ciclismo de Estrada: talvez seja a modalidade mais conhecida pelo mundo, por ser popular. Geralmente disputada em duas fases, onde temos a prova individual contra o relógio e a prova de estrada propriamente dita. É uma modalidade regulada pela União Ciclística Internacional (UCI).



Ciclismo de BMX (ou bicicross): bicicross é uma modalidade de sucesso entre públicos de todas as idades. Teve origem a este nome, pois suas primeiras bicicletas se pareciam muito com motos. É uma modalidade que entrou nos Jogos Olímpicos de Pequim, na China, em 2008. São competições que tem muitos obstáculos que podem conter morros e outros tipos de ondulações. Como a competição exige uma duração de tempo de 30 a 40 segundos os competidores tentam superar esse tempo sem erros e sem quedas. Geralmente as bicicletas utilizadas para este esporte são menores.


 Ciclismo de Pista: é uma modalidade realizada em espaços de competições ou pistas oficiais que estão seguindo as normas da UCI. São pistas que tem formato oval, curvas inclinadas que podem variar de 36 a 45 graus, são revestidas por cimento ou madeira. As pistas possuem extensão de 180 a 500 metros, onde se utilizam mais pistas de 250 e 333 metros.


Mountain Bike: conhecido no nosso português como ciclismo de montanha surgiu em meados da década de 1970 nos Estados Unidos. Está dividido em modalidades diferentes. Mas a Xepa estudou um pouco sobre o Cross-Country que é uma modalidade olímpica. A prova para este esporte é disputada num circuito fechado onde seus competidores devem realizar certo número de voltas para que se complete a prova. A maioria das provas é realizada em trilhas fechadas, com pedras, raízes, lamas e diversos tipos de coisas. Para a realização desse esporte, têm-se bicicletas especiais, pois os competidores necessitam ter uma estrutura reforçada de acordo com a preferência do atleta. 


Nós da Xepa achamos uma modalidade diferente e bem bacana de se divulgar. Também através dela descobrimos que um aluno do IFSP- Campus Salto/SP realiza esse esporte e está se profissionalizando. A Xepa fez uma entrevista com o aluno Renato Navarro Romancini do 2° ano de Automação, veja a seguir a entrevista:


Xepa: Como você conheceu esse esporte?

Renato: Desde sempre eu ando de bicicleta e por influencia do meu irmão eu conheci esta modalidade, que anda por trilhas com pedras, cascalhos, raízes, lama e tudo que aparecer pela frente, rsrs.”

Xepa: Quais são seus equipamentos de segurança para a realização desse esporte?

Renato: “Em 2013 eu passei a ser patrocinado pela Scott Brasil, portanto uso a linha completa de equipamentos da marca. São eles: bicicletas, capacetes, luvas, óculos, uniformes (camisetas e bretelles), sapatilhas e até meias. Também sou patrocinado pela Unimed Salto/Itu, e desde 2011 treino com um treinador especialista.”

Xepa: Quais as principais competições?

Renato: “As principais competições que eu participei este ano foram: Campeonatos Brasileiros, Campeonatos Pan-Americanos, Copa Brasil de XCO e a Copa Internacional de MTB (CIMTB). Neste domingo, 12 de outubro, foi o encerramento da Copa Internacional de MTB em que eu terminei campeão.”

Xepa: É um esporte perigoso e difícil?

Renato: “Sim, é muito perigoso. Para conseguir se destacar entre os primeiros, o atleta precisa estar preparado fisicamente, tecnicamente e psicologicamente. As pistas estão cada dia mais seletivas e divertidas de se pilotar.”

Xepa: Onde você costuma realizar esse esporte?

Renato: Eu treino 6 dias por semana. Geralmente faço 1 dia na academia, e os outros 5 na bike. Os treinos de bike costumo fazer quase todos na terra e em trilhas da região de Salto, Indaiatuba, Itu, Elias Fausto e Cabreúva.”


Como podemos ver é uma competição bem perigosa e difícil, por isso exige de seus competidores dedicação e concentração. Então se você pensa em querer começar a competir ou praticar esse esporte, lembre-se que não é tão fácil como parece de apenas subir numa bicicleta e sair andando, o competidor tem que se dedicar fisicamente e psicologicamente.
É comum vermos como esporte brasileiro apenas o futebol, agora, espero termos ajudado a você leitor a identificar e se interessar por outro esportes, afinal, o futebol é apenas mais uma modalidade nas diversas que existem.

Referências:



domingo, 19 de outubro de 2014

Covers improváveis

Sabe aquelas músicas ‘capengas’, chicletes, que grudam na nossa memória, e que passam por um bom tempo tocando nas rádios e carros (e que ninguém aguenta mais ouvir)?!
Já ouviu a frase “Pra tudo tem uma solução”? Então, pra alguns cantores e bandas, realmente acharam a fórmula mágica para tal solução, e transformaram grandes hits nacionais em outras músicas – com arranjos e melodias totalmente distintos. Veja abaixo alguns covers que a Xepa separou pra você ouvir!

Tiê é um dos nomes da nova geração da MPB. Com uma voz doce, suas músicas são marcadas pela sonoridade e suavidade, encantando por sua delicadeza.

Num belo dia, a moça resolveu regravar o sucesso “Você Não Vale Nada Mais Eu Gosto de Você” do grupo Calcinha Preta. O resultado rendeu uma música “a lá tango”!!! Vish, um forrozão virou tango? Sim, sim! Veja o resultado.


Vanguart é uma das principais bandas de rock nacional do cenário alternativo. Marcados por mesclarem instrumentos não-convencionais no rock, como bandolins, violoncelo, gaita, trompete e outros. A banda já esteve na Xepa com o post ”Bandas nacionais que provam que o rock está vivo”.
Hélio Flanders (vocalista) e seus coleguinhas, resolveram gravar o estrondoso sucesso “Beijinho no Ombro”de Valesca Popozuda, com direito há um solo de violino. A versão é sensacional!


Não foi a primeira vez que a banda se arrisca com os hits populares. Junto com Chay Suede cantaram “Cilada” do Molejo!
Ouça a versão original: http://www.kboing.com.br/molejo/1-43576/


Maria Gadú também está nesta trupe! Em seu álbum de estreia regravou “Baba, Baby”  sucesso de Kelly Key. O baby baba, babou e virou bossa-nova!


segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Ebola e o não tão óbvio: O visível e o invisível


Você já deve estar sabendo dos novos surtos do Ebola, um vírus mortal e altamente infeccioso que assola a África e o resto do globo. Mas talvez você ainda não tenha muitas informações a respeito deste vírus como o modo de contágio, sintomas e tratamento.  Por isso a Xepa mexeu tudo e traz para você mais informações a respeito do Ebola.

Os primeiros casos da doença surgiram em Nzara no Sudão e em Yambuku, na República Democrática do Congo, em 1976. 

Este vírus pode matar mais de 90% dos indivíduos que o contraem.


Legenda: "Hoje não, Ebola. Hoje não!!!"

“Se ele é tão perigoso assim, quer dizer que eu posso contrair o vírus de qualquer forma?”

O Ebola pode ser contraído a partir de um ser humano ou animal infectado, mas a transmissão só ocorre por meio de contato com fluidos corporais do infectado (sangue, suor, lágrimas, vômito, muco). Além disso, cadáveres que possuem o vírus também podem transmiti-lo. 

A partir do contágio, os sintomas levam cerca de 21 dias para se manifestarem. E é desse momento em diante que você pode transmitir o vírus a outras pessoas.


“E quais são os sintomas?”

Inicialmente os sintomas não são característicos, o que dificulta o diagnóstico. Eles podem começar a aparecer do segundo ao vigésimo primeiro dia de exposição e são comumente caracterizados por:

  • Febre repentina;
  • Fraqueza;
  • Dor muscular;
  • Dores de cabeça;  
  • Garganta inflamada;


Seguidos de vômitos, diarreia, coceiras, deficiência nas funções hepáticas e renais e, em certos casos, ocorre sangramentos externos e internos.

“Se eu apresento esses sintomas ou pelo menos parte deles, posso concluir que tenho o vírus Ebola?”

Não. O diagnóstico definitivo só pode ser realizado após testes de laboratório.  

Há cinco subespécies do vírus que referenciam o lugar de onde vieram: Bundibugyo, Costa do Marfim, Reston, Sudão e Zareido. A única subespécie que não causou enfermidades ou mortes até agora foi a do tipo Reston.

“E tem cura?”

Ainda não há tratamento ou vacina específicos para o Ebola. O que há é a terapia de apoio que atenua os sintomas. E como terapia experimental há a transfusão de sangue de pacientes que se curaram do Ebola e o uso de drogas experimentais que ainda não passaram por todas as fases de pesquisa necessárias para aprovação.


Até agora já foram registrados mais de 8.000 casos da doença na África em Serra Leoa, Guiné, Libéria, Nigéria, Senegal e República Democrática do Congo, dos quais 3.900 resultaram em morte; alguns casos isolados em outros países como Espanha, EUA e uma suspeita do vírus no Brasil. O caso brasileiro deu negativo nos exames.

A precariedade das condições de tratamento dos enfermos na África contribui para maior a disseminação do vírus, visto que os médicos de lá na maioria das vezes não possuem os equipamentos de proteção adequados e acabam sendo infectados.  O fator cultural também é um problema, pois as tribos africanas costumam lavar o corpo de forma manual antes do enterro.

 Mas calma aí, ainda não acabamos!


“E no Brasil, que doença mata mais?”


Pensando em nós brasileiros, nós da Xepa decidimos pesquisar qual é a doença que mais mata no Brasil e atualmente as doenças que mais ocasionam mortes no Brasil são as relacionadas ao aparelho circulatório, como o Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Em 2005, 10% de todas as mortes do país foram ocasionadas por doenças desse gênero.  Esses problemas estão associados à vida agitada nos grandes centros urbanos, sedentarismo, estresse, alimentação desregrada e consumo exacerbado de fumo e bebidas alcoólicas.

É comum focarmos apenas no que se passa nos veículos de informação atualmente e esquecer de dar mais atenção a o que acontece em nossas vidas. Podemos evitar que problemas não tão aparentes como o Ebola surjam em nossas vidas se adotarmos um modo de vida melhor e mais saudável.   

REFERÊNCIAS:


               


                  

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

“Caiu na net”


Nos últimos tempos nosso facebook, twitter e outras redes sociais tem sido bombardeadas com frases que começam com “caiu na net”. Essa é a expressão mais utilizada quando fotos ou vídeos íntimos de famosos ou anônimos se tornam públicos.
Tem se tornado extremamente frequente o número de pessoas que divulgam momentos íntimos de mulheres, sejam eles hackers ou ainda ex-namorados, e é sobre este último que iremos falar.
O "porn revenge" é protagonizado por homens e acontece quando um casal registra momentos íntimos e depois do término do relacionamento eles se vingam da parceira,  visto que se enxergam no poder da situação, pois acreditam que se detém da imagem da parceira, tem a posse da mesma.Utilizando de violência virtual, a maioria deles se sentem no direito de apresentar um momento pessoal, de exterminar a privacidade da mulher em questão e, além disso, culpam a vítima. Depois de expostas e julgadas pela sociedade patriarcal como culpadas, essas mulheres tem seus corpos comparados a objetos, sofrem com comentários pejorativos, ameaças, falta de apoio da família e amigos, deste modo, sentem-se ridicularizadas, encurraladas nessa situação degradante e muitas vezes tomam decisões radicais, mudam de cidade, abandonam o emprego ou se suicidam.
Vejo como agressor aquele que expõe a vida íntima da vítima, que a exibe ao público, e a vítima é quem confiou no parceiro e registrou um momento pessoal com ele.
Compartilho da mesma visão que Thaís, que postou o seguinte no blog Ativismo de sofá:

Vazar fotos íntimas de pessoas sem a autorização delas é um crime que atinge principalmente mulheres por causa do machismo e da misoginia. A constante objetificação dos corpos designados como femininos, a visão de que eles são públicos e a condenação da sexualidade feminina são os porquês dessas imagens causarem tanto furor, julgamento e culpabilização. Anônimas, ao terem sua intimidade exposta, são atacadas de xingamentos carregados de misoginia, como "vadia" e tem seus corpos avaliados de forma cruel. Muitas vezes perdem seus empregos, o apoio da família e dos amigos e algumas até suicidam, após tamanha perseguição e por causa das consequências da exposição em suas vidas.


A exemplo disso temos G. L., de 16 anos e J.R., de 17 anos, pessoas comuns que tiveram suas vidas invadidas e um final trágico. No mês de novembro de 2013, no período de duas semanas essas duas adolescentes se suicidaram após terem suas intimidades reveladas. Antes de cometer suicídio J. R. deixou mensagens no twitter anunciando o acontecimento.


Outro caso de vazamento de fotos íntimas ocorreu ainda em 2013, porém felizmente sem final trágico. Thamiris Sato de 21 anos, teve sua intimidade exposta por seu namorado, a humilhação se tornou imensa e ela pensou em mudar de cidade e até em cometer suicídio, porém com o apoio de conhecidos e desconhecidos teve forças para lutar contra esta violência.


Para demonstrar que o problema não é só nacional, retiramos da publicação do site Época, com o título "Sexo, chantagem e internet " casos em outros lugares.


 Apesar de alarmante, este tema é uma história velha com novos recursos. Digo isso, pois o fundamento principal destes casos é a objetificação do corpo feminino, que vem desde os tempos das cavernas em que o homem carregava a mulher pelos cabelos para usufruir de seu corpo.
 Essa objetificação é passada de geração para geração e atualmente também é incentivada pela mídia, como por exemplo, em propagandas de cerveja, desodorantes e perfumes masculinos, em que as mulheres são retratadas como o combo do objeto, a linha de pensamento é: se você tiver um bom perfume, tomar a cerveja mais gostosa e estupidamente gelada e dirigir o carro do ano com certeza terá uma mulher, não é lógico? Não, não é. Mas a imagem sexista nos cega, cada dia mais. A violência contra a população feminina é crescente, justamente por acharem que é um objeto, assim sendo pensam que tem sua posse.
 Não podemos aceitar isso, nem homens, nem mulheres. E se vo, ainda acredita não ter nada com isso, preste atenção, pois alimentar essa visão sexista faz com que sua mãe, irmã ou filha estejam mais propensas a serem aliciadas, maltratadas ou até violentadas, porque " a culpa é delas", "elas tem que se dar ao respeito", " se tá se vestindo assim é porque quer alguma coisa, depois não pode reclamar"
 É necessário acabar com esse paradigma antes que acabem com as mulheres.

 Referências:
Carta capital, Pragmatismo Político, blog ativismo de sofá, Época.

sábado, 27 de setembro de 2014

Saindo da mesmice no Instagram

Para os adeptos do Instagram, é normal entrar na rede social e se deparar com inúmeras “selfies” e fotos de comida.  Mas, além disso, é uma plataforma que possui inúmeros usuários – que transformam o cotidiano, em fotos incríveis. A Xepa Mexida mexeu e encontrou vários usuários brasileiros que têm fotos bem bacanas. E recomendamos alguns pro seu feed sair da mesmice. Vamos lá:



@adaniella (Daniella Cabizuca)
Com um perfil bem colorido, e principalmente cheio de flores, portas e janelas, a dona da página @portasejanellas, mudará seu olhar sobre as portas e janelas do dia-a-dia.












@dickarruda (Dick Arruda)
Assim como se define, um perfil cheio de queriatividade: atividade do querer com criatividade. Sempre com fotos do cotidiano, Dick Arruda nos mostra a beleza das ruas, que ás vezes passa despercebida.














@abarrosf (Flávia Barros Aneci)
A recifense nos enche os olhos com uma galeria cheia de cores. Como diria Adriana Calcanhotto, “(...) cores de Almodóvar, cores de Frida Kahlo (...)”... E cores de Flávia Barros.














@marcelonava (Marcelo Nava)
Imagine se todas as coisas fossem em círculos? Marcelo Nava tem uma visão diferente do normal: o cara vê círculos em todos os lugares. Uma galeria diferente que vai te deixar zonzo - perto de tanto criatividade.












@tfmoralles (Tiago Moralles)
Tiago Moralles tem um olhar incrível sobre tudo que o cerca. Além de ótimo publicitário e escritor, tem ótimos cliques em uma visão nada convencional.














@manciniv (Vinicius Mancini)

Com uma galeria um tanto quanto surreal, Vinicius Mancini mescla fotos surrealistas e cliques do cotidiano. Surreal mesmo, é o talento do fotógrafo!